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Camas, dormitórios e exposições em museus de imigração
Por Thiago Haruo Santos
O Museu da Imigração está desenvolvendo uma nova exposição de longa duração. Para isso, está revisando os conteúdos da atual exposição e novas pesquisas estão em andamento. No ano passado, foi realizado um longo processo de escuta de parceiros do museu, gerando apontamentos fundamentais para o projeto expositivo a ser definido[1].
As exposições de longa duração são instrumentos estratégicos. Com eles, os museus podem apresentar a sua própria abordagem do conceito gerador e influenciar a compreensão da sociedade sobre determinado fenômeno social. No caso do Museu da Imigração, a nova exposição de longa duração deverá tanto refletir os novos conhecimentos acumulados nesse último período sobre o fenômeno das migrações (do passado e do presente), assim como as críticas e as sugestões trazidas por diferentes públicos.
No texto de hoje, apresentamos algumas reflexões a respeito de um objeto imprescindível para a nossa exposição: as camas. Partindo da forma como esse objeto é atualmente acionado na exposição, pretendemos explorar outras possibilidades de mobilização desse item, trazendo para discussão registros fotográficos da Hospedaria de Imigrantes do Brás.
Camas e museus de imigração
Como dissemos anteriormente, a cama parece ser item indispensável em museus de imigração. Na atual exposição de longa duração Migrar: experiências, memórias e identidades as camas, ou os beliches, aparecem no quarto módulo, denominado "Cotidiano", que busca retratar a experiência de estar na Hospedaria de Imigrantes do Brás, edifício que abriga atualmente o Museu da Imigração. Esse vínculo específico das camas com a história do lugar de memória onde se encontra o museu fica evidenciado quando olhamos para outros exemplos de museus de imigração.
No Ellis Island National Museum of Immigration, localizado em Nova York, o objeto aparece no terceiro e último andar dos espaços expositivos. Utilizando a sala que no passado serviu como dormitório (o nome da sala expositiva é "Dormitório"), as camas surgem a partir de uma produção cenográfica que reconstrói os beliches do dormitório original[2]. No Museo de la inmigración, localizado em Buenos Aires, as camas aparecem também na exposição permanente Para todos los hombres del mundo. Lançando mão de reconstrução cenográfica, o módulo denominado "Chegada" ("Arribo") faz alusão a chegada dos migrantes internacionais à Hospedaria que funcionou naquele edifício[3].
Nos exemplos mencionados, podemos notar que o contexto oferecido pelo edifício no qual se encontra a cama informa boa parte de seu significado enquanto recurso expositivo. Assim como os casos encontrados em Nova York e Buenos Aires, as camas no Museu da Imigração partem da experiência migratória especificamente vivenciada naquele edifício durante o período no qual eles serviram de espaço de recepção, triagem e envio de trabalhadores e trabalhadoras para postos de trabalho.
Um caso diferente poderia ser encontrado na antiga exposição permanente Repères[4], do Museu Nacional da História da Imigração em Paris. Apesar de também lançar mão de camas na exposição, diferentemente dos exemplos mencionados anteriormente, na instituição francesa os beliches aparecem por meio de uma instalação artística chamada Climbing down, do artista Barthélémy Toguo, montado no módulo dedicado ao tema da moradia no contexto migratório. Segundo o texto que pode ser encontrado no site do museu, a obra trabalha "as noções de desenraizamento, habitação precária e mostra as tensões que podem existir entre o espaço público da casa e a esfera privada onde cada um tenta reconstruir o seu próprio universo"[5].
Apesar de neste último caso a cama estar contextualizada em espaços diferentes dos encontrados nos museus que funcionaram como Hospedarias, algumas das questões como "desenraizamento" e uma certa situação opaca entre o "público e o privado" trazidas pela obra não estão de todo ausente nas demais exposições. De fato, como veremos mais adiante, essas questões poderiam aparecer com mais ênfase nos outros museus, caso fossem assumidas outras perspectivas.
No caso do museu em São Paulo, os beliches no Módulo "Cotidiano" reproduzem cenograficamente o ambiente dos dormitórios da Hospedaria. Não há nenhuma indicação de que o dispositivo se encontra justamente em um dos salões utilizados como tal na antiga Hospedaria de Imigrantes do Brás. Em letras bastante grandes sob o chão pode se ler a frase "Triste foi aquela despedida". Ao lado, uma profusão de objetos do acervo museológico ocupa completamente uma das paredes. Em outra parede, uma projeção traz letras que remetem às cartas em diversas línguas, superpostas às imagens poéticas que trazem referências visuais de mar e de um bosque. Na lateral oposta à parede com os objetos museológicos, estão expostas várias cartas de pessoas migrantes internacionais, em diferentes línguas.
Todos esses elementos, somados a luminosidade reduzida da sala, remetem ao campo do onírico. Em outra ocasião[6], pudemos coletar entre o público uma interpretação mais geral sobre a exposição, que remetia às representações vinculadas aos percalços encontrados pelos migrantes durante sua jornada migratória, sendo mencionado especificamente o dispositivo das camas. Cartas, sonhos, despedidas, percalços e solidão. A cama na exposição de longa duração está inserida dentro de uma narrativa sobre a jornada do migrante no país de destino que começa ali. Individualmente, o contato do migrante com seu país de origem (menção à "despedida") está dado pelas cartas. A sua vida enquanto migrante se daria após saída daquele edifício. O período de permanência na Hospedaria se mantém como um hiato: é apenas um momento de "espera".
Importante notar que fazendo par com uma narrativa que remete a jornada de percalços e dificuldades vivenciadas pelo migrante, surge uma representação acoplada sobre a própria Hospedaria. Ao se referir especificamente a essa parte da exposição, Paiva indica que:
Camas com lençóis brancos e alvos e mesas perfiladas e limpas induzem um cotidiano isento de problemas. Sabemos que os colchões eram originalmente de palha e a disposição das camas nem sempre foi aquela. Dificilmente outras representações do cotidiano poderiam estar inscritas naquele espaço, marcado por uma opção estética que intenciona uma fruição positiva ao visitante[7].
Segundo o historiador que atuou como pesquisador no Museu da Imigração, transmitindo uma imagem "moderna e eficiente" da Hospedaria, as camas na exposição, na forma como estão dispostas atualmente, poderiam passar uma noção equivocada sobre "um cotidiano isento de problemas". De fato, a documentação sobre a Hospedaria menciona que ela foi inicialmente projetada para comportar simultaneamente 2000 pessoas, o que já seria suficiente para este ser um lugar de conflitos. Considerando que alguns registros chegam a informar uma ocupação de até 8000 pessoas[8], a existência dessas tensões no cotidiano nos parece bastante plausível.
Mas quais outras possibilidades de representação a história da hospedaria poderia nos proporcionar? Quais histórias poderiam ser contadas a partir de camas e dormitórios?
As camas e a Hospedaria[9]
O edifício principal da Hospedaria de Imigrantes do Brás foi projetado em formato de U, tendo os dormitórios no plano original ocupado o andar superior da estrutura central (no térreo funcionava a administração) e das duas estruturas dispostas frente a frente. Desde a abertura para uso do edifício em 1887, ocorreram várias reformas, mas em grande medida os salões que abrigavam os dormitórios permaneceram nesses locais.
Um relato de 1900, por exemplo, nos informa que o espaço dos dormitórios estava separado em 10 grandes salões. A ventilação e a iluminação natural eram priorizadas, tendo o pé direito 5m e os espaços abertos por várias janelas (só a estrutura central contava com 34 janelas). O projeto inicial previa 1360 leitos, logo depois 1600, mas além de desde muito cedo haver relatos sobre a falta de leitos, as fontes divergem muito sobre a ocupação máxima atingida pelo complexo[10].
De maneira geral, não conseguimos precisar o ano dos registros fotográficos feitos do dormitório, mas o arquivo datado mais antigo do qual dispomos é de 1907.
Nela, encontramos divisórias feitas de madeira, estrutura que muito provavelmente serviu de separação para as famílias acolhidas na Hospedaria, possivelmente usada por pouco tempo, já que não é encontrado em nenhum outro registro. Sobre essa foto, vale mencionar que se trata de um registro feito em um período de intenso controle por parte dos países emissores de migração, como o caso da Itália que em 1902 já havia proibido a migração subvencionada para o Brasil[10]. Estruturas desse tipo, mas também a Agência Oficial de Colonização e Trabalho acrescentado à planta original em 1905, serviram para sinalizar ao mundo sobre as condições supostamente positivas oferecidas em São Paulo aos trabalhadores e trabalhadoras migrantes[8]. A seguinte fotografia que encontramos data de 1910.
Chama atenção a disposição similar à imagem anterior, mas já sem a divisória de madeira. As camas são organizadas em quatro grandes filas sem muito espaço entre si, exceto os intervalos necessários para garantir o acesso às janelas do salão. Vale mencionar que em ambas fotos as camas são simples, não havendo os beliches que serão recorrentes nos demais registros[11].
A terceira fotografia datada que temos do dormitório é de 1930, e tem como legenda "Imigrantes japoneses no dormitório coletivo da hospedaria de imigrantes".
Ao fundo da imagem, na fileira formada próxima à parede da janela, podemos identificar alguns beliches. Essa fotografia ainda se destaca entre o conjunto de registros disponíveis sobre a Hospedaria por um outro motivo. Conforme aponta Paiva e Moura[8], a maior parte dos registros iconográficos do edifício foram feitos em contextos oficiais, para mostrar o resultado de reformas, utilizar como propaganda ou para compor relatórios oficiais. Nas imagens que dispomos sobre a Hospedaria, então, dificilmente encontramos sinais de espontaneidade, estando, no geral, as pessoas bastante rígidas e conscientes de que estão sendo fotografadas.
Nesta foto, exceto o grupo que se encontra ao centro, que olha diretamente para a direção da câmera, as demais pessoas parecem não perceber muito a presença do fotógrafo[12]. Algumas pessoas estão de pé, outras sentadas. Objetos e lençóis surgem na mesma imagem. As próprias camas são utilizadas para amarrar pertences. Homens e mulheres surgem na imagem, além de uma grande presença de crianças sentadas. A imagem traz uma profusão de elementos que sugerem uma cena alternativa àquela "moderna e eficiente" mencionada anteriormente.
Os relatos cedidos por pessoas que passaram pela Hospedaria mostram como ficou marcado na memória individual dessas pessoas o fato de terem de se separar, segundo o sexo, na chegada à Hospedaria:
E eu me lembro que nós dormíamos, era um salão grande, embora separados homens e mulheres; os homens e meninos num grande salão e senhoras e meninas em um outro. Mas era um grande salão comum grande beliche, com cama dupla e eu me lembro que a gente acordava sempre bem cedo pelo barulho do trem passando, ou manobrando. Eu me lembro dessa imagem como se fosse hoje. Eu sentado ali no beliche e ficava ali abismado, ou até encantado com aquele movimento de trem e os apitos da máquina para lá e para cá ou fazendo manobra, ou simplesmente passando no seu curso de viagem (Raimundo da Cunha Leite, migrante interno, vindo do Estado da Bahia em 1939).
Aí nós entramos lá dentro, entraram ali, pegaram os nomes, os dados. Mas depois nos separaram. Aí que eu escutei, que falaram que não podia dormir juntos. Porque tinha uma ala que era para os homens outra prás mulheres. Nós fomos as mulheres todas juntas, numa ala e as mulheres estavam com as crianças, com os filhos delas também (Maria Rifiotis, migrante internacional, vinda da Grécia em 1954).
A separação por sexo de alguma forma reforça a noção da "ordem", da separação de pessoas diferenciadas por um atributo biológico. A fotografia de 1930, no entanto, pode trazer outro sinal. Nele, aparecem juntos homens, mulheres e crianças, em uma cena em que outros sinais da cotidianidade emergem: objetos amarrados, camas desarrumadas, etc. Ou seja, dos registros fotográficos discutidos acima, poderíamos imaginar para a Hospedaria um dormitório que servia também como lugar de conversas, convívio e trocas, e essas interações poderiam se dar, entre outros lugares, justamente em torno das camas.
Em outra foto, agora sem datação, cinco adultos aparecem de pé ao lado dos beliches, acompanhadas de três crianças. Em uma das camas, está sentada uma pessoa que aparenta ser mais jovem que os demais. O que nos chama atenção nesta fotografia é uma divisória fina suspensa por estruturas feita entre as pilastras e um tecido colocado em um dos beliches.
Assim como na obra Climbing down, do artista Barthélémy Toguo citado no começo deste texto, esses elementos nos fazem refletir sobre as pequenas estratégias assumidas pelas pessoas em busca de um pouco intimidade. Essas estratégias nos fazem pensar, de maneira geral, nas pequenas ações, como amarrar pertences pessoais, tomadas para adaptar o entorno em busca de uma situação minimamente confortável para as pessoas acolhidas.
Para além de um ambiente inóspito, sem pessoas, representado principalmente em fotografias utilizadas em relatórios burocráticos, os dormitórios e as camas oferecem a possibilidade de retratar diversas problemáticas como a tensão no cotidiano no âmbito da privacidade, as diferentes concepções de intimidade em jogo e as pequenas estratégias assumidas para produzir um mínimo de conforto enquanto se encontram acolhidas em espaços de albergue. Mais ainda, ao mudar a percepção sobre esse espaço, considerando-o não apenas como um espaço da "espera", mas de plena vivência, podemos nos abrir para buscar novos indícios sobre a vida que ocorria entre aqueles beliches.
Voltando ao atual Módulo "Cotidiano" do Museu da Imigração do Estado de São Paulo, portanto, poderíamos imaginar formas de representação que conseguissem captar essa vida que ocorreu em meio a espera. Ao invés de representações que vinculariam a pessoa migrante ao seu passado e ao lugar de origem, o que a prende narrativamente para fora daquela experiência de estar na Hospedaria de Imigrantes do Brás, as camas poderiam acionar outras conexões, com as próprias pessoas que se encontravam naquele local: pessoas da mesma nacionalidade, pessoas de outras nacionalidades, pessoas do mesmo sexo, do outro sexo, da mesma idade, funcionários, migrantes que estavam retornando aos países de origem, etc.
Neste texto, buscamos levantar algumas questões em torno das representações que envolvem camas e dormitórios em contextos de migração. Partimos das diferentes formas em que museus de imigração acionam esses elementos em suas exposições. Logo em seguida, partimos para análise de algumas fotografias para refletir sobre outras formas possíveis de representação envolvendo esses objetos e espaços. Nesses registros, ficou evidenciado que a representação atualmente construída no módulo "Cotidiano" tende a reproduzir uma compreensão bastante corrente sobre os lugares de "espera", esvaziada da experiência humana. Do nosso ponto de vista, as fotos e os relatos possibilitam imaginar um outro regime de representação, mais embebido na interação, na vida humana nesses espaços e nos diferentes contextos históricos atravessados por eles.
Foto da chamada: "Um dos dormitórios de mulheres e creanças" (sic) | Crédito: Acervo Museu da Imigração/APESP.
Referências
[2] https://www.nps.gov/elis/planyourvisit/third-floor.htm.
[3] http://untref.edu.ar/muntref/recorridos/ptlhdm.
[4] A nova exposição permanente está prevista para abrir em junho de 2023. Ver mais em: https://www.histoire-immigration.fr/programmation/l-exposition-permanente/fermeture-des-galeries-permanentes.
[5] https://www.histoire-immigration.fr/collections/climbing-down-de-barthelemy-toguo.
[6] https://revistas.ucp.pt/index.php/diffractions/article/view/9597.
[7] PAIVA, Odair da Cruz. Migrar: experiências, memórias e identidades. Análise, 2015.
[8] PAIVA, Odair da Cruz. Hospedaria de imigrantes de São Paulo. Odair da Cruz Paiva, Soraya Moura. São Paulo: Paz e Terra, 2008.
[9] Neste texto, para produzir um diálogo direto com o atual módulo expositivo do MI, escolhemos não tratar das camas existentes nas enfermarias. Apesar disso, o acervo digital conta com alguns registros vinculados àquele espaço:
http://www.inci.org.br/acervodigital/upload/fotografias/MI_ICO_AMP_012_001_006_001.jpg
http://www.inci.org.br/acervodigital/upload/fotografias/MI_ICO_AMP_041_001_029_001.jpg
http://www.inci.org.br/acervodigital/upload/fotografias/MI_ICO_AMP_041_001_032_001.jpg
http://www.inci.org.br/acervodigital/upload/fotografias/MI_ICO_AMP_046_003_110_001.jpg
http://www.inci.org.br/acervodigital/upload/fotografias/MI_ICO_AMP_038_001_082_001.jpg
[10] PRATA, Juliana Mendes. Hospedaria dos Imigrantes: reflexões sobre o patrimônio cultural. 2000. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.
[11] Hutter, L. M. (1987). Imigração italiana: aspectos gerais do processo imigratório. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, (27), 59-73. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i27p59-73.
[12] As fotos consultadas para a escrita desses textos podem ser acessadas nos seguintes links:
http://www.inci.org.br/acervodigital/upload/fotografias/MI_ICO_AMP_002_003_010_001.jpg
http://www.inci.org.br/acervodigital/upload/fotografias/MI_ICO_AMP_002_003_015_001.jpg
http://www.inci.org.br/acervodigital/upload/fotografias/MI_ICO_AMP_002_003_018_001.jpg
http://www.inci.org.br/acervodigital/upload/fotografias/MI_ICO_AMP_002_003_019_001.jpg
http://www.inci.org.br/acervodigital/upload/fotografias/MI_ICO_AMP_038_001_009_001.jpg
http://www.inci.org.br/acervodigital/upload/fotografias/MI_ICO_AMP_038_001_034_001.jpg
http://www.inci.org.br/acervodigital/upload/fotografias/MI_ICO_AMP_038_001_036_001.jpg
http://www.inci.org.br/acervodigital/upload/fotografias/MI_ICO_AMP_038_001_063_001.jpg
http://www.inci.org.br/acervodigital/upload/fotografias/MI_ICO_AMP_002_002_007_001.jpg
http://www.inci.org.br/acervodigital/upload/fotografias/MI_ICO_AMP_008_001_025_001.jpg
http://www.inci.org.br/acervodigital/upload/fotografias/MI_ICO_AMP_017_001_038_001.jpg
http://www.inci.org.br/acervodigital/upload/fotografias/MI_ICO_AMP_017_001_063_001.jpg
http://www.inci.org.br/acervodigital/upload/fotografias/MI_ICO_AMP_041_001_054_001.jpg
http://www.inci.org.br/acervodigital/upload/fotografias/MI_ICO_AMP_041_001_055_001.jpg
http://www.inci.org.br/acervodigital/upload/fotografias/MI_ICO_AMP_041_001_059_001.jpg
http://www.inci.org.br/acervodigital/upload/fotografias/MI_ICO_AMP_045_002_040_001.jpg
http://www.inci.org.br/acervodigital/upload/fotografias/MI_ICO_AMP_002_001_017_001.jpg
http://www.inci.org.br/acervodigital/upload/fotografias/MI_ICO_AMP_019_001_007_001.jpg
http://www.inci.org.br/acervodigital/upload/fotografias/MI_ICO_AMP_020_005_014_001.jpg
[13] Existe outra fotografia de configuração bastante similar com a legenda "Família de japoneses no dormitório": http://www.inci.org.br/acervodigital/upload/fotografias/MI_ICO_AMP_038_001_063_001.jpg.
Nesta outra foto, ninguém olha para a câmera, mas também a visualização das expressões e dos rostos fica bastante comprometida.